Edgard Leite na I Semana da Inovação da UERJ, XVI WCTI: Política de neoindustrialização do Brasil

Edgard Leite esteve presente na I Semana da Inovação da UERJ. XVI Workshop de Ciência, Tecnologia e Inovação: Política de neoindustrialização do Brasil: veredas da inovação para a reindustrialização do Rio de Janeiro. Tratou-se de excepcional evento para a discussão dos rumos da inovação no Brasil. Excelente mesa com o prof. Ronaldo Pedro da Silva da UFRJ e o pesquisador do SENAI Leandro de Oliveira.

Entre outras questões, Edgard Leite sustentou os seguintes pontos:

"O improviso, um traço cultural brasileiro, é movimento criador, e com técnica e foco pode se tornar inovação. Mas improviso sem técnica e objetivo é estagnação, pois expressa, acima de tudo, o temor do risco e a fragilidade profissional".

"A universidade tem um papel essencial a desempenhar nos processos inovativos. Mas não podemos deixar de considerar que o ensino técnico também é elemento fundamental na formação de mão-de-obra altamente especializada necessária para a estabilidade de uma realidade produtiva inivadora hoje".

"Devemos considerar que os desafios dos novos movimentos de industrialização são imensos, no sentido de que estão centrados em crescente qualidade técnica e em responder a um nível de competitividade internacional inimaginável. Os desafios disso para a civilização brasileira e seus processos formativos são gigantescos".

"Além do mais, caminhamos em terreno desconhecido" "O objetivo do sistema sob o qual vivemos é, supostamente, a potencialização intelectual do Homem. Mas estamos criando condições perfeitas para a construção de uma inteligência externa ao Homem, igualmente potencializada".

"A IA não é um meio, o que poderia ser positivo para a liberdade do pensamento. Mas é um fim, submetendo hierarquicamente, descartando e substituindo, o pensamento humano. Isto é, negando-lhe a liberdade e a potência de decisão. "Diante dos andróides e da IA, nos cabe sempre defender a pessoa humana de um possível esmagamento".