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555 itens encontrados para ""

  • O amor é caminho no meio do oceano

    A nossa tradição nos ensina que o amor é capaz de coisas extraordinárias. “Eu venci o mundo” (Jo 16:33), quer dizer que o amor vence a morte.  Todos os obstáculos à jornada da pessoa na direção da realização daquilo que é, podem ser vencidos pelo amor. E não falamos aqui de um amor deste mundo, que no pântano das bocas humanas é mistura de vontades e arrogâncias, e não é amor. Mas de uma misteriosa força que transcende esse universo de coisas observáveis, e atravessa tudo, inclusive o coração do Homem, e lhe organiza as memórias e os projetos e desdobra-se de forma impressionante em todos os momentos com a mesma potência. Tudo aquilo que, no mundo, é tosco e repetitivo, escuridão e sofrimento, é devastado pelo amor e nos torna parte de um movimento que nos acolhe e conduz por uma jornada extraordinária. Em si, o amor basta para tudo. Com ele caminhamos apenas contemplando as coisas que se destroem. E o fazemos, através dele, com uma paz muito ampla e absoluta serenidade. O amor "tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13:7). Por ele o mar se abre, para que possamos seguir por terra seca, mesmo que esteja ocorrendo a mais terrível das tempestades. Em nome dele a morte deixa de ser morte, e passa a ser vida eterna. Não há túmulos que não estejam vazios, porque o amor esvazia os sepulcros e nos deixa diante de sua única presença imortal. "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?” (Jo 11: 25-26). O amor é vida num estado que não se altera pela morte e que a transcende bem como a todo sofrimento que é a morte percebida no momento. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). O amor é, assim, essa jornada infinita, por aquilo que é verdadeiro e eterno. Por sua vontade caminhamos sobre o mar por "um caminho através das águas" que forma "uma parede dum lado e doutro da passagem” (Ex 14:21-22). Esse oceano é o mundo, esse caminho é o amor.

  • A vitória do amor sobre a transitoriedade do mundo

    Edgard Leite Ferreira Neto No prefácio de seu livro Memórias, Sonhos, Reflexões, Carl Jung escreveu que "Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou. Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento, e a personalidade, por seu lado, quer evoluir a partir de suas condições inconscientes e experimentar-se como totalidade". Essa afirmação representa a ocorrência, no pensamento contemporâneo, de um tema fundamental da tradição filosófica ocidental: o da afirmação de que aquilo que somos, nossa essência, desafia toda circunstância para tornar-se evento neste mundo. Essa ocorrência é comum e recorrente. E desafia, continuamente, o pensamento iluminista, que afirmou a tese de que nos tornarmos algo, acima de tudo, por ação do meio. Aqui, Jung fala de alguma coisa que vem de dentro, de nosso interior, de antes de nossa relação com as coisas do mundo, e mesmo de antes de nascermos: da essência da pessoa, de nossa alma, que busca ser o que é para além da transitoriedade das coisas deste mundo. Realizando sua natureza eterna. Isso é uma coisa importante de ser considerada em nosso tempo, tão descrente no essencial e tão ardorosamente crente no circunstancial. A vontade que, em nós, busca o bem é sempre sufocada pelos desejos que almejam os prazeres efêmeros do mundo. Mas há algo que, em nosso interior, desafia continuamente esses prazeres vagos e dispersos que caracterizam a arrogância e a vaidade; e que aponta a fragilidade das formas eventuais que o corpo e suas vontades adquirem nos momentos. Esse algo, que chamamos de alma, traz em si a paz da eternidade e sua razão atormenta o Homem quando este vive apenas nesse redemoinho da existência. Deixar a alma fluir e permitir que encontre sua razão na eternidade e que realize a consciência nas suas virtudes é o melhor caminho para o fim de toda tormenta. Não parece demais propor que uma das forças que emergem com o fluxo desse algo é o amor, esse mistério maior que o tempo, maior que as circunstâncias. E nenhuma experiência da vida é mais sensível na recusa da desagregação e mais propícia à elevação à eternidade do que esse sutil sentimento do amor, que nos apresenta uma verdade imortal. Ele triunfa sempre sobre a morte que em tudo aqui, no visível, habita.

  • Em breve, meu novo livro

    Já está encaminhado à editora meu novo livro. Em breve darei mais detalhes aqui. Gostaria de agradecer a todos que, no site do Instituto Realitas, acompanham, ao longo do tempo, meus textos. Dessa vez o material foi todo preparado de forma reservada. No entanto, o seu desenvolvimento é fruto da longa jornada de reflexão que está espelhada nos textos que aqui foram publicados. No novo livro desenvolvo alguns temas e acrescento outros. É um texto integral, e não uma coletânea de ensaios. Nele estão presentes Goya e Brueghel, Hume, Espinoza, Locke e Rousseau, Kant e Chesterton. Mas é, como sempre, uma reflexão sobre o mistério do mundo e das coisas que nele ocorrem.

  • Edgard Leite, em 2015, recebendo a medalha "90 anos do curso de museologia"

    Edgard Leite recebendo do Prof. Ivan de Sá a medalha "90 anos do curso de museologia", na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

  • Na defesa de doutorado de Daniel Dias

    O prof. Daniel Dias (dir.) defendeu a tese de doutorado "A imagem do corpo em Agostinho de Hipona", no PPGH da UERJ. Da esquerda para a direita, os membros da banca: Dr. Carlos Frederico (UCP), Dr. André Bueno (UERJ), Dr. Paulo André Parente (UNIRIO), Edgard Leite (orientador), Dra. Bruna Soalheiro (co-orientadora) e Dr. Antonio Ritto (UERJ).

  • Edgard Leite no II Encontro de História e Saúde, Fiocruz, 1987

    Da direita para a esquerda: Edgard Leite, Heloísa Maria Bertol Domingues e Lúcia Lippi de Oliveira no II Encontro de História e Saúde, Fiocruz, 1987.

  • Recebendo a missão de ciência e tecnologia da Hungria

    A Secretaria de Ciência e Tecnologia recebeu a missão científica e tecnológica da Hungria. O objetivo do encontro foi o de discutir propostas de intercâmbio acadêmico entre os dois países e planejar o desenvolvimento de atividades conjuntas na área. A Hungria investe fortemente em inovação e man†em um programa de bolsas de estudo voltado para o Brasil. Da esquerda para a direita, Daniel Rákóczi (cônsul comercial), Luiz Ramiro (assessor), Mauro Azevedo (secretário), Zsuzsanna László (cônsul geral). Júlia Morován (cônsul de ciência e tecnologia) e Edgard Leite (subscretário).

  • Edgard Leite no UERJ Summit 2024

    Edgard Leite no UERJ Summit 2024, falando sobre os diferentes processos de cooperação acadêmica internacional: "Está correta a OCDE, portanto, quando afirma que o terceiro objetivo, ou seja, a internacionalização como meio de captação de recursos para as universidades, é menos relevante, para os países emergentes, que o quarto, isto é, a elevação da qualidade acadêmica local. A ampliação das competências, através do processo de trocas acadêmicas, é um dos elementos motores da elevação geral da qualidade do perfil técnico dos profissionais, desde que essas estavam incluídas em demandas concretas para a produção de conhecimento socialmente relevante nas universidades brasileiras"

  • Conferência de Edgard Leite no CONUPES 2024

    Edgard Leite esteve presente no V Congresso Internacional de Ciência, Saúde e Espiritualidade, em Juiz de Fora, onde proferiu a conferência "A medicina e o extraordinário": "Os pensadores iluministas nunca se sentiram acovardados diante da possibilidade de resolver esse enigma da particularidade, principalmente porque a aplicação da física ou da química aos indivíduos equivaleria a, finalmente, inserir os humanos nesse objetivo de controlar tudo através do completo conhecimento das leis que regem a natureza e suprimir, assim todos os milagres. Estabelecer, dessa forma, o domínio total das circunstâncias. Se existem regras matemáticas no mundo que torna previsível, e portanto controlável, o movimento dos astros ou a associação química das moléculas, por que não seria possível aplicar tal ciência na saúde humana e promover curas gerais para todos? Estender a matemática para o extraordinário individual? Tornar os homens iguais diante das terapias? Suprimir a pessoa, na sua excepcionalidade, na consolidação do tratamento geral?"

  • No I Colóquio Internacional Políticas, Direitos, Éticas (2012)

    O I Colóquio Internacional Políticas, Direitos, Éticas teve lugar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro​​ no dia 30 de março de 2012 O grupo de pesquisa do CNPQ, Laboratório Políticas, Direitos, Éticas foi um núcleo interdisciplinar e interinstitucional dedicado aos estudos sobre teoria e prática dos direitos humanos. Funcionou entre 2012 e 2014, Seu objetivo era abordar diferentes aspectos da Política, do Direito e da Ética com um olhar diferenciado, a partir da ação investigativa de  especialistas de diferentes áreas. O desafio interdisciplinar, dos mais relevantes na experiência universitária, aponta para uma perspectiva renovada de estudo de grandes questões, permitindo um entendimento amplo e problematizador dos desafios da Justiça no mundo contemporâneo.​ Seu objetivo era contribuir para o debate em torno da teoria e da prática dos Direitos Humanos. Programa: ​Dr. Sital Dhillon: "Os Direitos Humanos Viajam?" Dra. Elizabeth Süssekind: "Prisão e Identidade na História Recente do Rio de Janeiro". Dra. Renata Costa-Moura: "Responsabilidade como dispositivo conector entre a Cidade e o paciente judiciário". Dr. Edgard Leite: "Secularizacão e Direitos Humanos".

  • No II Colóquio Internacional Políticas, Direitos, Éticas (2013)

    O II Colóquio Internacional Políticas, Direitos e Éticas, ocorreu no Centro Cultural da Justiça Federal nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio de 2013. O grupo de pesquisa do CNPQ, Laboratório Políticas, Direitos, Éticas foi um núcleo interdisciplinar e interinstitucional dedicado aos estudos sobre teoria e prática dos direitos humanos. Funcionou entre 2012 e 2014 e foi coordenado pelo Prof. Edgard Leite Seu objetivo era abordar diferentes aspectos da Política, do Direito e da Ética com um olhar diferenciado, a partir da ação investigativa de  especialistas de diferentes áreas. O desafio interdisciplinar, dos mais relevantes na experiência universitária, aponta para uma perspectiva renovada de estudo de grandes questões, permitindo um entendimento amplo e problematizador dos desafios da Justiça no mundo contemporâneo.​ Seu objetivo era contribuir para o debate em torno da teoria e da prática dos Direitos Humanos. Entidades que apoiaram o evento:​ CNPq FAPERJ CAPES Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Academia Brasileira de Filosofia Universidade Hallam de Sheffield Universidade de Goa Universidade Dr Babasaheb Ambedkar Marathwada, Aurangabad Universidade Federal do Espírito Santo Centro Cultural da Justiça Federal Programa: Terça, 21 de maio 10:15-12:00 Dr. Sital Dillhon (Sheffield Hallam University): "Direitos Humanos e Contraterrorismo". Dr. Elizabeth Süssekind (PUC-RJ- UNIRIO): "A carta presa revela a prisão". 14:00-15:45 Moderadora: Dra. Marilene Rosa da Silva (UERJ)​ Dr.Sócrates Nolasco (UFRJ)- "Masculinidade e Violência: poder, força e projeto social". Dr. Edgard Leite (UERJ- UNIRIO- ABF): "Modernidade, Individualismo. Violência, Autismo". 16:15 - 18:00 Dr. Simon Feasey (Sheffield Hallam University): "Infratores perigosos: protecão do público ou direitos humanos?" Dr. Renata Costa-Moura (UFES) "Medo, ideal securitário e violação dos direitos humanos: conquistas em trabalhos com loucos criminosos no Brasil". Quarta, 22 de maio ​10:00-12:00 Moderador: Dr. Nelson Mello e Souza (ABF) Dr. Peter Charlish (Sheffield Hallam University): "Lance Armostrong: uma luta árdua".​ Dr. João Ricardo Moderno (UERJ- ABF): "Crítica da Linguagem Bélica da Imprensa Esportiva Brasileira". ​14:00-15:45 Dr. Sanjay Salunke (Babasaheb Ambedkar Marathwada University): "Violência doméstica na Índia". Dr. Lúcia Rabello de Castro (UFRJ): "Infancia, Subjetivação e Dominação". 16:15 - 18:00 Dr. Dattesh Parulekar (University of Goa): "Guerra Assimétrica no Sul da Ásia e as consequentes implicações para a segurança humana: a insurreição 'Naxal' em perspectiva". Dr. Virgínia Fontes (UFF): "Novas e velhas violências - o MST e a luta pela reforma agrária no Brasil". Quinta, 23 de Maio ​10:00-12:00 Moderador: Dr. André Sena (UNESA)​ Dr. Aparajita Gangopadiay Thakur (Unversity of Goa): "Mulheres e conflito no sul da Ásia: algumas observações". ​14:00-15:45 ​Moderador: Dr. Aleksander Laks (Sherit Hapleitá) Dr. Lesley Klaff (Sheffield Hallam University): "Julgamento político e legal: maus usos do Holocausto no Reino Unido". 16:15 - 18:00 Dr. Carlos Fico (UFRJ): "Violência como chave analítica do regime militar brasileiro". \ SEXTA, 24 de Maio ​9:30-11:30 Primeira Reunião do Programa de Estudos Indianos da UERJ:

  • Dirigentes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e de suas vinculadas reunidos na UERJ

    Encontro dos dirigentes da SECTI e de suas vinculadas na V Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Da esquerda para a direita: presidente em exercício do Centro de Ciências e Educação do Estado do Rio de Janeiro, CECIERJ, Gerson Oliveira dos Anjos; o presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro, FAPERJ, Dr. Jerson Lima; o secretário de ciência, tecnologia e informação, Dr. Mauro Azevedo; a reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Dra. Gulnar Azevedo; a reitora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Dra. Rosana Rodrigues; a presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica, FAETEC, Profa. Carolina da Costa; e o Subsecretário de Ensino Superior, Tecnológico e Pesquisa, Dr. Edgard Leite Ferreira Neto. O encontro serviu para um balanço das atividades realizadas pela secretaria e as suas vinculadas nos últimos anos e uma avaliação do futuro das instituições de CTI do Rio de Janeiro.

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