por Edgard Leite
Na época em que os turcos dominaram o Egito, em 1516, várias lideranças judaicas locais foram exiladas. Entre elas estava o Rabi Abraham Alashkar, que passou a residir na Tunísia, sob a displicente proteção do califa berbere Hafsida Muhamad IV .
Alashkar foi amparado por familiares, que moravam numa casa branca e fresca, muito silenciosa, na venerável e bela ilha de Djerba - local sagrado para gerações de judeus tunisianos. Na residência havia um terraço que dava para o mar mediterrâneo, onde usualmente o Rabi descansava, tranqüilo.
Na primavera, especialmente, quando os laranjais floresciam, ele gostava de apreciar o odor particular do anoitecer e o lento aparecimento das estrelas, sobre aquele mar luminoso
e azulado. Muito diferente do Nilo natal e “certamente muito mais bonito”, murmurava para si.
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