Fragmentos de memória
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1983

Em 1983 Edgard Leite foi contratado como técnico de pesquisa na Fundação Nacional Pró-memória, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Entre diversas atribuições que lhe foram confiadas estava a estruturação do organograma do Museu da República, no Rio de Janeiro, tendo trabalhado no seus setores de pesquisa e educacional. Atuou, posteriormente, no Museu Histórico Nacional, no seu setor de pesquisa.
Edgard Leite na 38a. Reunião da SBPC, 1986

11 de julho de 1986, 38a. reunião da SBPC, Curitiba, Paraná: Edgard Leite, com Heloisa Bertol Domingues e o dr. Afonso Carlos Marques dos Santos, falando sobre a sua pesquisa da época: "a elaboração positivista da memória republicana". Logo em seguida Edgard Leite seria admitido como professor da Universidade Federal Fluminense.
Em Nova York, 1987

Em 1987, Edgard Leite teve a oportunidade de frequentar curso sobre romantismo alemão, em instituição acadêmica americana. Edgard Leite estava então, envolvido com estudos de Goethe e Schiller e pensando os primeiros movimentos de cautela diante do racionalismo estéril iluminista.
Com Ciro Flamarion Cardoso, Nova York, 1992

Edgard Leite esteve com seu amigo dr. Ciro Flamarion Cardoso em Nova York, para pesquisas em bibliotecas e arquivos americanos. Tiveram então a oportunidade de trocar ideias sobre o processo de cristianização das Américas, nos séculos XVI e XVII e consultar e adquirir bibliografia sobre o assunto. Ciro acabaria tornando-se seu orientador de doutorado.
Em Weimar, Alemanha, 1997

Em 1997 Edgard Leite esteve presente no Congresso de Americanistas em Halle, na Alemanha, onde pode expor sua tese sobre a expulsão dos jesuítas da América portuguesa. Seu trabalho foi, em 2000 , publicado na Espanha, com o título Notórios rebeldes, a expulsão da Companhia de Jesus da América portuguesa. A foto foi tirada em Weimar, aos pés da estátua de Goethe e Schiller.
Trabalho de Campo em Maharastra, 2011

Em 2011, completando seus estudos sobre iconografia indiana antiga em Ajanta e Ellora, estado de Maharastra, India. Os elementos dessa pesquisa ainda quase que totalmente inéditos, foram, no entanto, publicados em seus pressupostos originais em 2000, na revista Fénix da UFRJ.
Tomando posse na cadeira no. 4 da Academia Brasileira de Filosofia, 2013
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Edgard Leite tomou posse na cadeira no.4 da Academia Brasileira de Filosofia, anteriormente ocupada por Antônio Carlos Villaça. Sua eleição para a ABF representou o primeiro reconhecimento de que sua produção, para além do sentido mais claramente historiográfico, tinha também expressivas variáveis filosóficas. Estiveram presentes à sua posse o reitor da PUC, dr. Jesus Hortal e o ex-reitor da UFRJ, dr. Carlos Lessa.
Com o Dr. Cândido Mendes, discutindo o "Memento do Vivos", 2015

Edgard Leite teve a oportunidade de discutir o icônico livro Memento dos vivos com seu autor, Dr. Cândido Mendes. Nesse encontro foi possível identificar o momento no qual o distributivismo foi abandonado como princípio norteador do pensamento político dos pensadores católicos.
Edgard Leite na reunião do Fórum de Mudanças Climáticas 2023

Entre 2017 e 2021 Edgard Leite participou de um projeto internacional de pesquisa em rede, sobre questões ambientais em escala global. Essa pesquisa resultou em artigos publicados, pela Routledge, em dois volumes intitulados Globalisation, environment and social justice: perspectives, issues and concerns, (2018) e Environment and Sustainable Development: perspectives and Issues. Edgard Leite foi, posteriormente, 2023, por conta dessa produção, nomeado membro do Fórum de Mudanças Climáticas do Estado do Rio de Janeiro.
Participando da agenda nacional de prospecção de inovações na pós-graduação (simpósio CAPES-FAPERJ-SECTI) 2023

Edgard Leite esteve presente no simpósio, promovido pela CAPES em conjunto com as FAPs estaduais, denominado Agenda nacional de formação de recursos humanos de alto nível e prospecção de inovações na pós-graduação. O evento, que contou com a participação das universidades, setor privado e sociedade civil, fez diversas propostas de inovação nos cursos de pós-graduação, entre elas a adoção de um melhor dimensionamento da pontuação da produção científica, a continuidade das melhorias na Plataforma Sucupira e a criação de um Observatório da Pós-graduação, que tenha como objetivo fornecer dados para melhor fundamentar as políticas de pós-graduação.
Edgard Leite no III Congresso Filosofia e Cultura, 2025

Edgard Leite esteve presente no III Congresso Filosofia e Cultura em São Paulo, na UNITALO, onde apresentou a conferência De Lucrécio a Foucault, a construção do esconderijo. O evento, coordenado pelo dr. Joel Gracioso (USP e FMA) contou também com as importantes participações dos drs. Fabio Bertato (UNICAMP) e Marcus Boeira (UFRGS). No Congresso foram tratadas questões de lógica no campo da filosofia da religião e de história da filosofia contemporânea.
Um início, do primeiro orientador: José Honório Rodrigues, 1985

Em 1985 Edgard Leite encontrou seu primeiro orientador acadêmico: o dr. José Honório Rodrigues. Em reuniões sempre muito intensas, Edgard recebeu valiosas lições tanto sobre a necessidade da precisão técnica no estudar a história quanto sobre as imprecisões e fragilidades da vida profissional. Nesses encontros Edgard sempre colocou em questão a fragilidade filosófica dos estudos históricos. Diante desse questionamento insistente, José Honório Rodrigues normalmente ria.
II Encontro em História e Saúde, Fiocruz, 1987

Da direita para a esquerda: Edgard Leite, Heloísa Maria Bertol Domingues e Lúcia Lippi de Oliveira no II Encontro de História e Saúde, Fiocruz, 1987. Na ocasião, Edgard Leite tratou de temas de sua pesquisa que diziam respeito à aspectos da formulação de políticas públicas nos primeiros anos da República. Esses encontros reuniram, na época, diversos pensadores consolidados e em ascensão, entre eles Jaime Benchimol, Marli Brito, Luís Carlos Soares, Luiz Antônio de Castro Santos, Lúcia Lippi Oliveira, Heloísa Maria Bertol Domingues, Myriam Bahia, Ítalo Tronca, Cláudio Bertolli, Ana Mauad e Oswaldo Porto Rocha. Uma memória sobre a importância desses encontros pode ser lida aqui, no site da FIOCRUZ.
Com a dra. Margarida Neves, 1988

Com sua orientadora de mestrado, dra. Margarida Neves, em Curitiba, na época da elaboração da dissertação O improviso da civilização. Tratou-se de um estudo cuidadoso do movimento político de 1889, ainda inédito, por ela orientado. A ideia era entender como foi possível ao regime republicano pensar em alguma forma de religiosidade laica para fundamentar o estado secular brasileiro.
No Arquivo Histórico Ultramarino, 1994

Apoiado pelo CNPq, Edgard Leite realizou pesquisas no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, bem como em outros arquivos e bibliotecas da Europa em 1994. Consultou os arquivos da Inquisição na Torre do Tombo e as bibliotecas de diversas instituições portuguesas e espanholas. Neste trabalho foi orientado pelo historiador dr. Francisco Bethencourt, especialista em inquisição. O objetivo era a redação de sua tese de doutorado sobre a ação jesuítica nos séculos XVI e XVII na América portuguesa.
Recebendo a Medalha Pedro Ernesto, em 2001

Edgard Leite foi homenageado com a medalha Pedro Ernesto, em 2001. Na mesa de homenagem estavam presentes, entre outros, a dra. Maria Yedda Linhares e o dr. Ciro Flamarion Cardoso. O prêmio foi um primeiro reconhecimento público ao desempenho de Edgard Leite como docente nas universidades públicas nas quais lecionou: UFF, UERJ e UNIRIO.
Na Universidade de Goa, em 2011

Em período de trabalho na Universidade de Goa, com os queridos amigos, saudosa dra. Aparajita Thakur e dr. Dattesh Parulekar (dir.). A sua visita à Goa o levou a estreitar laços com pesquisadores indianos, dos quais emergiria sua produção posterior na área de estudos ambientais.
No Congresso do bicentenário da restauração da Companhia de Jesus, 2014

Edgard Leite com o Pe. Theodor Peters sj, reitor da FEI, o Cardeal D. Odilo Scherer, e o Pe. Contieri sj, reitor do Pateo do Colégio. Na ocasião, Edgard Leite expos seu trabalho sobre o processo de restauração da Companhia de Jesus no Brasil. Este congresso assinalou o primeiro reconhecimento de sua produção na área de estudos jesuíticos.
Recebendo a Medalha Biblioteca Nacional, Ordem do Mérito do Livro, em 2022

Edgard Leite, já presidente da ABF, recebeu, em sessão solene no saguão da Biblioteca Nacional, a Medalha Biblioteca Nacional, da Ordem do Mérito do Livro. Segundo Edgard Leite tratou-se de "um momento muito emocionante e de muita honra para um leitor e escritor: receber a Medalha Biblioteca Nacional. Prova que a dedicação ao pensamento é recompensada, quando nela colocamos o sentido e a sorte de nossa alma. E que não devemos temer a dissidência, mas aceitá-la como destino, quando é o único caminho que nos leva à verdade".
Presidindo o Grupo de Trabalho responsável pela regulamentação da Lei 9809, 2023

Edgard Leite, então subsecretário de ensino superior, ao lado do Procurador Dr. Rodrigo Correa, presidindo a primeira reunião do Grupo de Trabalho responsável pela regulamentação da Lei 9809, que criou o sistema estadual de ciência, tecnologia e inovação no Estado do Rio de Janeiro. A Lei tinha, como objetivo, "promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação" como elemento fundamental da estratégia de crescimento social, econômico e tecnológico fluminense. O Grupo de Trabalho reuniu representantes do poder público e diversos setores da sociedade civil.
Assumindo o segundo mandato como presidente da Academia Brasileira de Filosofia, 2025

O professor Edgard Leite tomou posse, em 2024, no seu segundo mandato como presidente da Academia Brasileira de Filosofia. Em seu discurso reafirmou os elementos da história da ABF como norteadores da missão da nova diretoria:
"A Academia Brasileira de Filosofia é portadora de uma história significativa e importante, no âmbito das instituições científicas brasileiras. Foi fundada em 1989, mas suas origens estão nas inquietudes intelectuais próprias do período posterior à II Guerra Mundial".